Desde 1998, Bruno Cecchini já vinha estreitando relações no mercado de mineração da América do Sul. Em relato recente, o executivo contou detalhes de uma negociação que marcou o início da expansão internacional do MinasBank. Na época, um representante da mineradora estrangeira Fitts Mining, sediada no Suriname, procurou Cecchini com uma proposta ambiciosa: a criação de uma joint venture envolvendo o MinasBank, a mineradora e o governo surinamês, visando explorar o potencial mineral da região.
Segundo Bruno Cecchini, o projeto apresentava fortes perspectivas econômicas e operacionais. Após análises internas, projeções e estudos de viabilidade, o MinasBank decidiu firmar uma parceria oficial, assinando um contrato de dois anos que previa investimento financeiro por parte do banco, gerenciamento das operações mineradoras e suporte governamental. Os primeiros resultados foram positivos, gerando retorno e consolidando a atuação do empreendimento.
Entretanto, ao fim do prazo contratual, Cecchini relatou que tanto a Fitts Mining quanto o governo do Suriname demonstraram resistência em manter a continuidade do acordo nos termos previamente estabelecidos. O impasse gerou insegurança jurídica e inviabilizou a sequência do projeto nos moldes originais, criando tensões nas tratativas para renovação da joint venture internacional.
Diante do descumprimento das bases firmadas e da falta de garantias para seguir com o plano, Bruno Cecchini decidiu realizar a quebra do contrato e encerrar oficialmente a participação do MinasBank no empreendimento. Após a decisão, o executivo retornou ao Brasil, concluindo sua atuação naquela iniciativa internacional que representou um capítulo marcante de sua trajetória no setor de mineração e investimentos exteriores.